Descrição
Os compartilhamentos entre fotografia e pintura na arte contemporânea podem apresentar ao menos dois regimes fundacionais para os processos de criação de obras: propor antinomias como descontinuidades entre os conteúdos da representação de imagem e as narrativas verbais a ela associadas, procurando colocá-los em tensão, ou, por outro lado, buscar convergências entre texto e imagem. Pensar de que forma o universo da tradição pictórica serve de arcabouço compositivo para as práticas fotográficas é a proposição para este artigo, por meio de estudos de caso em determinadas obras de Dirnei Prates e Felipe Cama.