Descrição
ResumoA reflexão apresentada no artigo se direciona para dois pontos. Primeiramente reconhecer a existência de um cânone referente à Geração 80 em Manaus, formado pelo grupo de pintores Bernadete Andrade, Jáder Rezende, Jair Jacqmont, Otoni Mesquita e Sérgio Cardoso. Em seguida, buscamos problematizar essa noção, contrapondo à presença e importância de diversos artistas que também alcançaram reconhecimento local. A segunda parte debruça-se sobre a trajetória do artista amazonense Cristóvão Coutinho, que iniciou em 1985 e interseccionaliza o quadro da Geração 80. Por meio de uma análise histórica e estética das principais obras e exposições desse artista, identificamos duas linhas de força: a constância do Graffiti Art entrecruzado com diversos outros meios; assim como preponderância dos assuntos e posturas contestadores/políticos. O que constituiu uma produção que, valendo-se dos preceitos mais à margem que a crítica da época concebia, foi responsável por uma das mais originais obras que foram levantadas no campo das artes visuais. Com a articulação dessas duas partes do artigo, buscamos promover um esforço de revisão de dogmas críticos e noções postas.AbstractThe reflection presented in the article is directed to two points. First recognize the existence of a canon referring to the Generation 80s in Manaus, formed by the painters Bernadete Andrade, Jáder Rezende, Jair Jacqmont, Otoni Mesquita and Sérgio Cardoso. Next, we try to problematize this notion, contrasting the presence and importance of several artists who also achieved local recognition. The second part focuses on the trajectory of the artist Cristovão Coutinho, born in Amazonas state, who began in 1985 and intercecides the picture of Generation 80s. Through a historical and aesthetic analysis of the main works and exhibitions of this artist, we identified two lines of force: constancy of Graffiti Art intertwined with various other means; as well as preponderance of the subjects and positions answering / politicians. What constituted a production that, using the precepts more to the margin than the critic of the time conceived, was responsible for one of the most original works that were raised in the field of the visual arts. With the articulation of these two parts of the article, we seek to promote an effort to review critical dogmas and notions.
