Descrição
Entendemos que a improvisação em dança é um campo de atuação com especificidades e singularidades, e que somente podem ser alcançadas com a vivência prática e a experiência de criação artística que abordem seus aspectos peculiares. Compreendemos, também, que os trabalhos no campo da improvisação podem apresentar aspectos políticos em seu contexto, seja no processo de formação e atuação do artista-criador neste campo, seja como a capacidade que a improvisação atribui ao sujeito para a tomada de decisões e posicionamento político. Este artigo tem como objetivo discutir as dimensões políticas da improvisação em dança, considerando as relações de poder que elas produzem e as maneiras pelas quais elas alcançam uma prática de liberdade.