Descrição
Este ensaio busca compreender a ambigüidade dos contos fantásticos de Murilo Rubião, em que os elementos insólitos da narrativa são dispostos, ironicamente, com lealdade naturalista. Identificada desde os primeiros críticos do autor, essa contradição revela-se como motivo estético de uma obra que aponta para a instabilidade dos conceitos de fantasia e real, mostrando ao leitor um universo ao mesmo tempo insólito e verossímil. Palavras-chave: Murilo Rubião; fantástico; literatura; ironia.