Descrição
The space is seen today as one of the main forces for the political mobilization of civilizations. Its perception and fixation was most dependent upon the images and the ways of seeing which both captured and expanded it infinitely. The invention of photography brought the promisse of its delimitation but it also produced its refraction and “deisterritorializatio”. Following Michel Foucault’s, Edward T. Hall’s and Vilém Flusser’s conceptions and theories of space and experience, we will try to articulate the ways photographic technology had contributed to the conventions and perspectives of a subjective and apolitical space which opened the way to the reassurance of weightless and non-concrete virtual spaces that seem to characterize XXI century experience.||O espaço re-apresenta-se hoje como uma das principais forças da mobilização política das civilizações. A sua percepção e fixação dependem muito de imagens e modos de ver que tanto o captavam como o estendiam infinitamente. O surgimento da fotografia fazia emergir a promessa da sua delimitação mas também o da sua refração e desterritorialização. Partindo de concepções e teorias do espaço e da experiência de autores como Michael Foucalt, Edward T. Hall e Vilém Flusser, procura-se articular a forma como a tecnologia fotográfica contribuiu para convenções e perspectivas de um espaço subjectivado e apolítico que preparou o terreno para a firmação de espaços virtuais, leves e não concretos, onde parecem vir a centrar-se os principais eixos da experiência do século XXI.