Descrição
Este trabalho visa analisar a organização espacial das comunidades pesqueiras a partir da lógica do desenvolvimento capitalista e seus desdobramentos no modo de vida dos grupos que fazem parte de reservas extrativistas marinhas. A análise geográfica adotada na investigação incorpora as relações de gênero, trazendo para o debate a divisão do trabalho e o uso dos recursos naturais decorrentes tanto das diferenças sociais estabelecidas entre homens e mulheres como das variadas relações socioespaciais. O trabalho feminino na atividade da pesca foi privilegiado, tomando como base as ações femininas desenvolvidas nas práticas cotidianas da Reserva Extrativista Baía do Iguape.