Descrição
A execução da vereadora Marielle Franco e de Anderson Pedro Gomes comoveu o país pela brutalidade, violação dos direitos humanos e afrontamento aos movimentos sociais. A repercussão ultrapassou as fronteiras geográficas do Brasil. Além das ruas, as redes sociais também foram canais das manifestações. No entanto, o espaço ainda foi usado para veicular discursos de ódio, homofóbicos, misóginos, racistas e difundir "notícias falsas" sobre a vereadora. A reflexão discute a cobertura do jornal O Globo sobre o caso Marielle Franco. O objetivo é detalhar os sentidos atribuídos ao crime e seus desdobramentos, a partir das publicações de O Globo no Twitter. Observou-se por meio da análise do discurso francesa cinco dias de postagens, somando 29 tweets. Verificou-se a tentativa do periódico de despolitizar a execução da vereadora, assim como o silenciamento em torno da difusão de informações falsas sobre a parlamentar.