-
Active silence: the strength and resistance of indigenous poetry||O silêncio ativo: a força e a resistência da poesia indígena
- Voltar
Metadados
Descrição
This work proposes a critical-analytical reading of the poem “Silêncio guerreiro”, by Márcia Wayna Kambeba. The analysis that will be undertaken aims to understand active silence as a behaviour of resistance and strength. In this work, it is also discussed the importance of contemporary indigenous poetry and the ways in which a people can re-exist and value their ancestry. Methodologically, it is a qualitative, bibliographic and interpretive work. As a theoretical foundation, we used the following authors: Almeida (2008), Corbin (2021), Grün (2012), Kambeba (2018a, 2018b, 2020, 2023), Munduruku (2008, 2016), Orlandi (1990, 2007, 2020), Pollak (1989), Santos (2009), Schneider (2018) and Spivak (2010), Tfouni (2008), and Testa and Albuquerque (2021). Some results indicate that active silence does not mean becoming silent or not stop speaking, listening and giving meaning to a context of consciousness, struggle and reexistence and, moreover, that ancestral silence is intentional, it is active.||Este texto propõe uma leitura crítico-analítica do poema “Silêncio guerreiro”, de Márcia Wayna Kambeba. A análise que se empreende busca compreender o silêncio ativo como uma manifestação de resistência e de força. Discute-se ainda a importância da poesia indígena contemporânea, as formas de reexistência de um povo e a valorização de sua ancestralidade. Metodologicamente, é um trabalho qualitativo, bibliográfico e interpretativista. Como fundamentação teórica, foram utilizados os seguintes autores: Almeida (2008), Corbin (2021), Grün (2012), Kambeba (2018a, 2018b, 2020, 2023), Munduruku (2008, 2016), Orlandi (1990, 2007, 2020), Pollak (1989), Santos (2009), Schneider (2018), Spivak (2010), Tfouni (2008) e Testa e Albuquerque (2021). Os resultados apontam que o silêncio ativo não consiste em emudecer, em deixar de falar, mas em escutar e dar sentido a um contexto de consciência, de luta e de reexistência; mais do que isso, eles apontam que o silêncio ancestral é intencional, é ativo.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Gomes Fontenele Rodrigues da Cunha, Angelita | Testa, Eliane Cristina
Data
31 de agosto de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/53276 | 10.26512/cerrados.v33i65.53276
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Revista Cerrados | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Revista Cerrados; v. 33 n. 65 (2024): Literatura negra e indígena no Brasil: oralidades, ancestralidades, resistências; 134-146 | 1982-9701 | 0104-3927 | 10.26512/cerrados.v33i65
Assuntos
silêncio ativo | poesia indígena | Márcia Wayna Kambeba | silêncio guerreiro
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion