Descrição
Este artigo procura refletir o papel dos meios de comunicação, no caso a revista Veja, nos nossos desenhos de futuro, nos quais, a sensação de medo derivada da ideia de crise tem presença permanente, tanto na referência às crises econômicas locais e mundiais, quanto à crise ambiental. Dividido em três partes, apresentamos um quadro conceitual seguido de uma amostra quantitativa e uma análise qualitativa, em torno das quais fazemos nossas considerações finais. A hipótese que sustenta nosso trabalho é que a Veja se coloca como uma arena que convoca e legitima a cada vez um tipo de saber, um discurso e uma retórica, oscilando entre um pessimismo histérico ou esclarecido, um tom realista ou informativo e um otimismo quase messiânico.