-
Architecture and Globalization, a very intimate relationship||Arquitetura e Globalização, um relacionamento muito íntimo
- Voltar
Metadados
Descrição
The invitation to write this article gave rise to a review of my studies and writings produced in the last twenty-five years about the approximation between architecture and globalization. If in the 1990s the texts referred to the dissemination of Brazilian modern architecture in different parts of the world, by the turn of 1990s to the 2000s, they focused on the popular dissemination of elements of modernism in Brazil, with an interest in expanding the architectural scholarship limits in two directions: 1) vertically, discussing high-low relationships unfiltered or controlled by trained architects; and 2) horizontally by challenging the North Atlantic canon to debate the global reach of the Brazilian case. Reviewing these studies today allowed us to dialogue with contemporary reflections that involve an effort at epistemic decolonization, starting from the understanding that the understanding of globalization was closely related to the emergence of abstraction in the 16th century, a phenomenon that killed relational processes themselves, but which should be urgently recovered nowadays, making us unlearn the intimate relationship between architecture and globalization.||O convite para a escrita deste artigo ensejou uma retomada dos meus estudos e escritos produzidos nos últimos vinte e cinco anos acerca da aproximação entre arquitetura e globalização. Se nos anos 1990 os textos referiam-se à disseminação da arquitetura moderna brasileira em diversas partes do mundo, já na passagem dos anos 1990 para os 2000, concentraram-se na disseminação popular de elementos do modernismo no Brasil, com o interesse em expandir os limites da erudição arquitetônica em duas direções: 1) verticalmente, discutindo relações alto-baixo não filtradas ou controladas por arquitetos treinados; e 2) horizontalmente ao desafiar o cânone norte-atlântico para debater o alcance global do caso brasileiro. Rever esses estudos na atualidade permitiu dialogar com reflexões contemporâneas que envolvem um esforço de descolonização epistêmica, a partir da compreensão de que o entendimento da globalização estava intimamente relacionado ao surgimento da abstração no século XVI, um fenômeno que matou os próprios processos relacionais, mas que deveriam ser urgentemente recuperados nos dias atuais, fazendo-nos desaprender a relação íntima entre arquitetura e globalização.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Lara, Fernando
Data
14 de dezembro de 2022
Formato
Identificador
https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/625 | 10.37916/arq.urb.vi35.625
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2022 Fernando Lara | https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
Fonte
arq.urb; No. 35 (2022): set. - dez.; 20-28 | arq.urb; Núm. 35 (2022): set. - dez.; 20-28 | arq.urb; n. 35 (2022): set. - dez.; 20-28 | 1984-5766
Assuntos
Arquitetura e globalização | Modernidade e colonialidade | Descolonização epistêmica | Architecture and globalization | Modernity and coloniality | Epistemic decolonization
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion