Descrição
O trabalho investiga o processo de subjetivação da mulher negra, bem como a liberdade de criação, característicos do pensamento ensaístico de Sarah Gómez. Para tanto, o itinerário metodológico consiste na análise fílmica de Guanabacoa: crónica de mi família (1966). A escolha do corpus fílmico justifica-se pela inflexão ensaística, como também por se tratar de obra irrigada de uma abordagem em que a realidade é costurada para dentro, mas se colocando em abertura para o outro e para o mundo histórico. O filme situa-se no limiar entre o de dentro e o de fora a partir de gestos ensaísticos criadores de subjetividades femininas.