Descrição
Este ensaio procura interpretar e comentar a segunda parte da obra filosófica de Nietzsche no que diz respeito aos usos metafóricos do “texto”, da “escrita” e do “livro”. Exploram-se as metaforizações desses termos que os colocam em relação com o corpo, o mundo e a natureza, mostrando que Nietzsche entendeu que estes devem ser decifrados e interpretados como escritos. Referências a Ernst Robert Curtius e Jacques Derrida são feitas, mostrando como a obra de Nietzsche prepara o entendimento moderno e pós-moderno do mundo enquanto um texto que deve ser lido e interpretado numa perspectiva antimetafísica.