Descrição
Na sociedade imperial romana, um funeral era uma cerimônia para celebrar o falecido e garantir sua passagem para a vida após a morte. Na narrativa poética da Siluae 2.1, uma consolação composta pelo poeta latino Estácio (45-96 EC) para seu patrono Atédio Mélior, há descrições de alguns elementos que envolveram o funeral luxuoso dedicado a Gláucias, um jovem possivelmente libertus. Analisando com conceitos do estudo sobre a morte e de representação, nossa comunicação objetiva investigar as práticas fúnebres representadas pelo poeta para honrar o falecido e o enlutado. Como considerações finais, refletimos sobre os interesses de Estácio em representar o funeral de um libertus como um evento luxuoso.