Descrição
The main of this article is to face autoethnography, in the light of a fieldwork carried out by the authors, in order to establish a dialogue with the practice concentrating the discussion around a central aspect for ethnographer: scientific reflexivity. A description and critical perspective of autoethnography is sought in Caroline Ellis (1999), among other authors. The specific context of the researches in question did not contemplate autoethnography as a possible methodological path, but it imposes itself as an alternative to include data observed in the private life of the researchers, which involve their children and raises ethical, resistance and gender issues.||O objetivo é enfrentar a autoetnografia, à luz de trabalho de campo realizado pelas autoras, a fim de estabelecer um diálogo com os preceitos desta prática, concentrando a discussão em torno de um aspecto central para a etnografia: a reflexividade científica. Busca-se uma definição e crítica da autoetnografia em Caroline Ellis (1999), entre outros autores. Os contextos específicos das pesquisas em questão não contemplavam a autoetnografia como caminho metodológico possível, mas ela se impôs como uma alternativa para que se incluíssem dados observados na vida privada das investigadoras, os quais envolvem filhos, suscitando questões éticas, de resistência e de gênero.