Descrição
O artigo é uma análise de práticas costumeiras na capitania das Minas quanto a normatização e institucionalização de uma ordem privada no sertão do São Francisco, a partir do poder de mando de alguns potentados locais. Estes costumes rústicos são interpretados como comportamentos efetivos de uma cultura política mestiça, sustentada pela manutenção dos Territórios de Mando, que incluíam uma serie de arranjos de poder, calcados no uso de vinganças cotidianas, apropriação de terras alheias, apadrinhamentos e troca de favores entre potentados e escravos.