Descrição
A experiência de dar aula em São Paulo no ano anterior à mudança para Nova York em 1998 foi fundamental para instigar a necessidade de trabalhar com um pseudônimo. Percebemos nas aulas na FAAP (1997-1998) que não só nós estávamos influenciando os alunos como eles também nos influenciavam. Começou a surgir ali, embrionária ainda, a ideia de “contaminação” que permeia nossa prática até hoje: contaminar e ser contaminado. Percebemos então que nunca estamos sozinhos e que a melhor forma de abraçar igualmente todas as pessoas envolvidas num projeto é usar um pseudônimo. Em 1997 criamos então nosso primeiro codinome – feito para um projeto específico de cartões-postais “falsos” da cidade de São Paulo (que eram inseridos clandestinamente em bancas de jornal da cidade e vendidos como cartões turísticos comuns): Diamantino. A ideia principal para a utilização do pseudônimo nesse projeto era que esses cartões-postais não fossem percebidos como “arte”.