Descrição
Este artículo hace una lectura crítica de las performances de dos artistas que viven con vih/sida: Franco Fonseca (Rio Grande do Norte, Brasil) y Maria Sil (São Paulo). A partir del concepto de ikupolítica, se destaca cómo estas obras de arte contemporáneo han reinterpretado imágenes de dolor y muerte, que se desarrollaron a lo largo de cuatro décadas de epidemia de vih/sida en territorio brasileño. Se sostiene que este giro discursivo apunta al reposicionamiento de imágenes e imaginarios sobre la epidemia, a un enfrentamiento directo contra el estigma y la serofobia, además de una visión positiva de los significados de vivir con vih/sida en la cuarta década de la epidemia, nuestro tiempo.||Este artigo produz uma leitura crítica sobre as performances de duas artistas que vivem com hiv/aids (PVHA): Franco Fonseca (RN) e Maria Sil (SP). A partir do conceito de ikupolítica, destaca-se como essas obras de arte contemporânea têm reinterpretado as imagens de dor e morte, que se desenvolveram ao longo de quatro décadas da epidemia de hiv/aids, no território brasileiro. Argumenta-se que esse deslocamento discursivo aponta para um reposicionamento de imagens e imaginários sobre a epidemia, um enfrentamento direto contra o estigma e a sorofobia e uma positivação sobre os significados de viver com hiv/aids na quarta década da epidemia, nossa atualidade.||This study critically reads the performances of two artists living with hiv/aids: Franco Fonseca (RN) and Maria Sil (SP). Using the concept of ikupolitics, we highlight how these works of contemporary art have reinterpreted images of pain and death, which developed over four decades of the hiv/aids epidemic in the Brazilian territory. We argue that this discursive shift points to the repositioning of images and imaginaries about the epidemic to directly face stigma and sorophobia and to positively view the meaning of living with hiv/aids in the fourth decade of the epidemic, our current situation.