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Between modernity and postmodernity: speech and teaching||Entre la modernidad y postmodernidad: discurso y ensenãnza||Entre a modernidade e a pós-modernidade: discurso e ensino
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Metadados
Descrição
This article aims, especially, at discussing language teaching today in the context of the so-called post-modernity. The discussion is based on two films and on the book Le maître ignorant, by Jacques Rancière. At first, the text discusses briefly the current context of postmodernity, to then discuss education in general and teaching languages in particular. Rancière reflects about the teacher who ignores what the students know, although he believes in their capacities. The teacher’s attitudes are distinguished from the “master who transmits knowledge”, whose teaching is guided by rationality and is teacher-centered. The ignorant teacher does not indicate a lack of knowledge in the area in which he operates. He wants the students to take their own positions to what concerns knowledge. The teacher turns into a “subject supposed to know”, not as one who knows everything, but as one that makes room for the desire of the students, for their interests. He motivates students to search for knowledge, which is probably different from the teacher’s. Wouldn’t this way of relating to knowledge the “real” learning, the one which passes through the body and makes the body? Such a perspective would let the subject make what comes from the other his own, an expression of his singularity. In this sense, it may not be possible to teach a language, but it is always possible to create conditions for learning to occur, based on the writing of the self.||El principal objetivo de este trabajo es discutir la enseñanza de lenguas, hoy, en el contexto de la llamada posmodernidad, a partir de dos películas y del libro El maestro ignorante, de Jacques Rancière. Al principio se analiza brevemente el contexto actual de la posmodernidad para, a continuación, discutir una posibilidad de educación en general y de lenguas en particular. Se propone reflexionar sobre el maestro que desconoce lo que sus alumnos saben, pero tiene confianza en la capacidad de estos alumnos, posición distinta de aquella del “maestro transmisor de conocimiento”, cuya enseñanza se guía por la racionalidad y se centra en el profesor. El maestro ignorante no supone una falta de conocimiento en el área en la que opera, pero en el hueco dejado por él para que el estudiante tome su posición, enganchándose a su propio saber; el maestro empieza, entonces, a trabajar como “sujeto supuesto saber”, como aquel que abre espacio para el deseo del alumno, a sus intereses, a su búsqueda del conocimiento. ¿No sería esta una buena manera de establecer el aprendizaje “verdadero”, que pasa a través del cuerpo, haciendo con que el sujeto se apropie de lo que viene del otro, transformado por la singularidad de cada uno? En este sentido, puede que no sea posible enseñar una lengua, pero siempre es posible crear las condiciones para que ocurra el aprendizaje, basado en la escritura de si.||Este artigo tem por objetivo principal discutir o ensino de línguas, hoje, no contexto da chamada pós-modernidade, a partir de dois filmes e da obra O mestre ignorante, de Jacques Rancière. Num primeiro momento, discute rapidamente o contexto atual da pós-modernidade, para, em seguida, discutir uma possibilidade de ensino em geral e de línguas em particular. Propõe-se refletir sobre o mestre que ignora o que o aluno sabe, mas confia nas capacidades desse aluno, posição diferente da do “mestre transmissor de conhecimentos”, cujo ensino se pauta na racionalidade e se centra no professor. O mestre ignorante não indicia a falta de conhecimento na área em que atua, mas a abertura deixada por ele para que o aluno se posicione, se enganche em seu saber; o professor passa a funcionar, então, como “sujeito suposto saber”, como aquele que abre espaço para o desejo do aluno, para seus interesses, para a busca de conhecimento. Não seria essa uma boa maneira de instaurar a “verdadeira” aprendizagem, aquela que passa pelo corpo e se faz corpo, tornando do sujeito o que vem do outro, transformado pela singularidade de cada um? Nesse sentido, talvez não seja possível ensinar uma língua, mas é sempre possível criar condições para que a aprendizagem ocorra, com base na escrita de si.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Coracini, Maria José Rodrigues Faria
Data
15 de dezembro de 2014
Formato
Identificador
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/18148 | 10.15448/1981-2582.2014.3.18148
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
Educação; Vol. 37 No. 3 (2014): Dossier - Education, research and language: meetings and cross over; 400-411 | Educação; Vol. 37 Núm. 3 (2014): Dossier - Educación, investigación y linguaje: encuentros y atravesamientos; 400-411 | Educação; v. 37 n. 3 (2014): Dossiê - Educação, pesquisa e linguagem: encontros e atravessamentos; 400-411 | 1981-2582 | 0101-465X | 10.15448/1981-2582.2014.3
Assuntos
Teaching-learning languages. Writing of the self. Postmodernity. Subjectivity. | Aprendizaje-enseñanza de lenguas. Escritura de si. Postmodernidad. Subjetividad. | Ensino-aprendizagem de línguas. Escrita de si. Pós-modernidade. Subjetividade.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion