Descrição
he paper analyzes the constitution of sports bodies from the focus of a key pairing: that of ability-disability, and the possibility of aesthetic expression. The analysis looks at the results of a survey on the practice of wheelchair basketball. It considers the role of technology as a determinant of these practices, composing the subject and making what would be its nature (which can never be determined) a complement to the machine. If sport presupposes mastery of the body – or its production as the subject’s own mastery –, the machinery that is incorporated into it can produce an aesthetic expression that transcends the mastery often attributed to paralympism by the common sense: grotesque. The technical and tactical domain, linked to skill in handling the chair, can generate new aesthetic experiences that are unsuspected, because they are based on the disability that seeks to become ability. But this aesthetic, which is so necessary, comes at a cost in that reduces the body to an instrument. The paradox is not exclusive to Paralympic sport, but ultimately, it is what leads to the forms and uses of the sports body||El artículo aborda la constitución de los cuerpos deportivos en una doble clave: la pareja eficiencia-discapacidad y la posibilidad de expresión estética. Para ello, tiene en cuenta los resultados de una encuesta sobre la práctica del básquetbol en silla de ruedas. Por tanto, considera el papel de la tecnología como determinante de las prácticas, componiendo el sujeto y tornando lo que sería su naturaleza (que nunca se podrá determinar) un complemento de la máquina. Si el deporte presupone el dominio del cuerpo -o su producción como dominio propio del sujeto-, la maquinaria que se incorpora puede producir una expresión estética que trascienda el dominio que el sentido común atribuye a menudo al paralimpismo: grotesco. El dominio técnico y táctico, aliado a la habilidad de manejar la silla, puede generar nuevas experiencias estéticas, insospechadas porque a partir de la deficiencia es que se quiere la eficiencia. Esa estética, tan necesaria, tiene por tanto su costo, que es la reducción del cuerpo a instrumento. La paradoja no es exclusiva del deporte paralímpico, sino que es lo que lleva, a sus últimas consecuencias, las formas y usos del cuerpo deportivo.||Este artigo trata da constituição de corpos esportivos em dupla chave: o par eficiência-deficiência e a possibilidade de expressão estética. Faz isso tomando em conta resultados de uma pesquisa sobre a prática do basquete em cadeira de rodas. Considera, para tanto, o papel da tecnologia como determinante das práticas, compondo o sujeito e tornando o que seria sua natureza (que jamais pode ser determinada) um complemento da máquina. Se o esporte supõe o domínio do corpo – ou sua produção como domínio de si, do sujeito –, a maquinaria que se incorpora pode produzir uma expressão estética que transcenda o domínio que não raro o senso comum atribui ao paralimpismo: grotesco. Os domínios técnico e tático, aliados à habilidade do manejo da cadeira, podem gerar novas experiências estéticas, insuspeitadas, porque são calcadas na deficiência que se quer eficiente. Essa estética, tão necessária, tem, portanto, seu custo, que é a redução do corpo a instrumento. O paradoxo não é exclusivo do esporte paralímpico, mas é ele que leva, às últimas consequências, as formas e usos do corpo esportivo.
