Descrição
This article presents an analysis of the relationship between the grotesque and activism encompassing corpulence, focusing on the artworks of Elisa Queiroz and Fernanda Magalhães developed at the end of the last century. The objective is to recognize the political power of these projects that dialogue with intersectional issues in contemporary art, through heterogeneity, and nonconformity. This investigation of the visual arts aligns with gender, body, performative studies, and feminist criticism. Through the findings, it becomes possible to recognize the role that corporeity plays in overcoming prejudices and subverting dominant discourses. However, they reveal how the visual arts are (still) left aside by movements to represent the fat body.||Este artigo apresenta uma análise da relação do grotesco com ações ativistas englobando a corpulência, direcionando para as produções artísticas das brasileiras Elisa Queiroz e Fernanda Magalhães desenvolvidas a partir do final do século passado. O objetivo é reconhecer a potência política desses projetos que dialogam com questões interseccionais no campo da arte contemporânea, partindo da heterogeneidade, do estranhamento e do inconformismo. Por meio da cultura visual, alinhava-se a investigação das artes visuais com questões de gênero, corpo, estudos performativos e crítica feminista. Os resultados permitem reconhecer o papel da corporeidade em confrontar preconceitos e subverter discursos hegemônicos, mas ao mesmo tempo revelam o quanto as artes visuais (ainda) são deixadas à parte pelos movimentos de representatividade do corpo gordo.