Descrição
Apresentamos aqui uma perspectiva da comunicação voltada à compreensão dos atos narrativos enquanto estratégia de construção da memória coletiva de grupos subalternizados, mais especificamente mulheres negras. O comportamento corrente dos meios de comunicação em massa transmite e perpetua valores hegemônicos, o que contribui para a sub-representação dos estereótipos negativos atribuídos à população negra. Nesse sentido, as escritas chamadas afro-femininas apresentam a possibilidade de construção de atos comunicacionais que fortalecem a luta antirracista.