Descrição
Durante a prática do balé geralmente são necessários movimentos complexos os quais exigem muito esforço muscular e que diversas vezes excedem o grau das amplitudes normais de movimento, o que favorece o estresse mecânico nos ossos e demais tecidos, podendo desencadear alguma lesão. O presente estudo teve com objetivo verificar a presença de lesões sofridas pelos bailarinos e relacioná-las com a qualidade de vida destes. Este estudo foi do tipo descritivo, observacional, prospectivo, transversal. Contou com uma amostra de 19 bailarinos os quais eram vinculados a Quasar Cia de Dança ou Escola de Artes Veiga Valle, ambas em Goiânia – GO. Para avaliar a qualidade de vida utilizou-se o questionário validado SF-36, o qual contém 36 itens e engloba oito domínios. As lesões foram caracterizadas por meio de um questionário adaptado em lesões, destacando dias e horas aproximadas de cada treino, a localização anatômica das lesões dentre outros aspectos. A amostra foi composta em sua maioria por indivíduos do gênero feminino. Observou-se que a maior parte dos voluntários realizavam outros exercícios físicos em associação com o balé. 11 dos bailarinos relataram ter sofrido alguma lesão, sendo que a maioria sofreu alguma lesão em ombro. Quanto às pontuações referentes à qualidade de vida: maiores escores foram verificados no domínio “capacidade funcional” e o menor escore foi observado no domínio “dor”. Os resultados obtidos pelo presente estudo corroboram com outros já descritos, onde há a prevalência de lesões nesses bailarinos e estas interferem consideravelmente na qualidade de vida. Palavras-chaves: Qualidade de vida, balé, lesões.