Descrição
No contexto baudrillardiano de esmaecimento e supressão da distância entre real e imaginário, de coincidência metonímica entre objetos e realidade, nos propomos a analisar o conto Chapeuzinho Vermelho em suas releituras no cinema contemporâneo. Primeiramente, refletimos sobre a função dos contos na sociedade e resgatamos suas origens. Em seguida, içamos as bases teóricas que sustentarão nossos argumentos na análise de Deu a Louca na Chapeuzinho e Deu a louca na Chapeuzinho 2. Enfim, recuperamos reflexivamente as origens orais e literárias do conto, para melhor compreendermos e explicarmos sua evolução hodierna na grande tela, particularmente a partir das noções de simulacro e de involução do mal.