Descrição
No momento em que o ator se profissionaliza, isto é, atribui ao seu ofício o objetivo de ser remunerado, o capitalismo se apropria das relações teatrais, transformando-o em mercadoria e atribuindo-lhe a mesma função dos objetos de consumo. Nossa reflexão filosófica, baseada em dois filósofos, Ernest Fischer e Ana Portich, questiona a possibilidade que o teatro, que é uma arte que se dá no encontro sensível de seres humanos, tem de não perder sua essência imaterial e simbólica, nos perguntando se a arte teatral tem condição de sobreviver dentro do sistema capitalista de produção.