Descrição
Analisamos aqui a trajetória de Diná Lopes Coelho, enfatizando suas dificuldades e realizações como secretária-geral da Bienal de São Paulo e diretora do MAM-SP. Problematizamos sua atuação como articuladora, gestora cultural e curadora, assim como os desafios da avaliação de seu legado. Demonstramos que, apesar de sua participação ativa, Diná enfrentou o esquecimento e a desvalorização de sua influência, muitas vezes atribuída a qualidades “femininas” naturalizadas. A criação dos Panoramas é apresentada como uma de suas maiores contribuições, refletindo seu papel significativo, embora muitas vezes subestimado, no cenário artístico brasileiro.||We analyse here the career of Diná Lopes Coelho, emphasizing her challenges and achievements as the secretary-general of the São Paulo Biennial and director of MAM-SP. We problematize her role as a mediator, cultural manager, and curator, as well as the challenges in assessing her legacy. We show that, despite her active engagement, Diná encountered the diminishment of her impact, frequently ascribed to naturalized “feminine” qualities. The establishment of the Panorama stands out as a key achievement, underscoring her substantial yet frequently undervalued influence within Brazil’s art scene.