Descrição
No Livro VI da República de Platão, vemos o personagem Sócrates expor um de seus mais célebres engenhos, o símile ou imagem do Sol (508a4-509c4). A partir da defesa de que, na passagem, o termo “visível” não tem o sentido que a tradição sempre lhe deu, Alexander Ferguson (1921; 1922) apresentou uma nova possibilidade de interpretação dos Livros VI e VII da obra. O presente artigo visa demonstrar a insustentabilidade da tese do comentador inglês.