Descrição
Marcados por uma forte recessão econômica em um contexto ainda pandêmico, expressa-se uma profunda desigualdade social existente no país, que tem explicitado um conjunto de diferentes tecnologias de poder que já se encontravam em exercício no Brasil e que foi fortemente autorizado pelo discurso sádico do presidente Jair Messias Bolsonaro, que também segue evidenciando deslocamentos no modo como a biopolítica, neoliberalismo e necropolítica se articulam entre nós. Um projeto político do Bolsonarismo, de um estado autoritário, que naturaliza o uso da força e da violência, instigando-nos a problematizações que utilizaremos das teorizações foucaultianas e da teoria de morte elucidada por Achile Mbembe com o objetivo de interrogar o(s) modo(s) como se estabelecem as relações entre a vida e morte na política brasileira, pois parece-nos que há uma autorização simbólica que matar é aceitável e que, de qualquer forma, um dia a morte chega. “E daí?”.