Descrição
A dor crônica é uma condição clínica comum entre crianças e adolescentes que afeta significativamente o bem-estar físico, mental, e a qualidade de vida1,2. Embora a prevalência exata de crônica em crianças e adolescentes não seja clara, estima-se que ela varie de 11 a 38%1. A dor crônica em crianças e adolescentes pode ter um impacto negativo em muitos aspectos da vida, incluindo o sono, o movimento, as relações interpessoais, a participação escolar e o nível de escolaridade3,4. Os tipos mais frequentes de dor crônica em crianças e adolescentes incluem cefaleia, dor abdominal e a dor musculoesquelética1. A literatura atual apresenta evidências de que a experiência de dor crônica é modulada por fatores biológicos, psicológicos e sociais, como idade, sexo, distúrbios do sono, inatividade física, ansiedade, depressão, interação e status socioeconômico da família3,5,6. Um manejo eficaz da dor é crucial para alterar seu curso a longo prazo e desenvolver estratégias de enfrentamento adequadas3. Por outro lado, o manejo inadequado da dor crônica na infância, pode contribuir para a sua persistência na idade adulta e provocar maiores níveis de incapacidade para as atividades diárias e laborais, alterações psiquiátricas, aumento do risco de consumo de opioides e redução da qualidade de vida7,8.