Descrição
Este texto aborda uma relevante questão: como se dá a organização dos sons no espaço, a espacialidade sonora, na música eletroacústica? Tal questionamento, já visitado por compositores desde épocas remotas, foi retomado pela Música Eletroacústica após o advento da estereofonia e o repertório das últimas sete décadas explicita essa preocupação no âmbito da composição. Alguns aspectos como: ilusão ou alusão espacial, ocupação espacial, simulação do campo tridimensional sonoro, deslocamento, velocidade, dentre outros, são parâmetros que constituem o processo composicional da obra e seus desdobramentos em concerto. Deste modo, a proposta deste texto é apontar uma tipologia geral das estratégias estruturais do espaço abordadas no discurso musical eletroacústico acusmático.