Descrição
Este artigo personaliza, reflete, e analisa criticamente a obra Elipses, um projeto pertencente ao concerto de performances chamado Corpo Tele-Sonoro. A produção foi criada, dirigida e realizado por Ivani Santana, sendo essa sua pesquisa de pós-doutorado no Sonic Arts Research Centre (SARC). Certas tensões técnicas e logísticas serão o foco; uma tentativa de conceitualizar o sentido imbuídos de perda relacional e inter-relacional. A fragmentação da corporalidade e da cognição provocada através do filtro multi-dimensional e de diluição. Esta hipótese será fundamentada no conceito de nodalismo, desenvolvido por Philip Gochenour (Gochenour, 2005; Gochenour, 2006; Gochenour, 2008) e, mais tarde, apropriada para os domínios da prática de música experimental por Adkins e d'Escrivan (2013 ; Adkins, 2014A; Adkins, 2014b). Ela também irá promover as noções abstratas de fragmentação e fratura como discutido por Schroeder e Rebelo (2009). A conclusão desse artigo será que o desempenho consistiu em uma série de redes interagindo, intercedendo e interconectadas, cujos agentes são atravessadas por meio e entre. Esta transferência de rede multi-dimensional levou a tensões do projeto; fractura, filtro, diluição e fragmentação.
