Descrição
O ensaio visual apresenta a obra intitulada Reforma Alfabética que dedica um desenho para cada letra do alfabeto, de A à Z. “A” deixa de ser associado à “abelha”; “B” deixa de ser associado à “bola”; “C” deixa de ser associado à “casa” e passa a, respectivamente, corresponder à “Apple”, “Benetton” e “Coca-Cola”. Como uma espécie de Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), resgatado de um contexto ditatorial brasileiro e, quase meio século depois trazido para um período de relações cada vez mais virtuais e dúbias ainda que semeadas em um campo “democrático”. Reforma Alfabética emerge como uma interrogação sobre a possibilidade de liberdade e, sobretudo uma crítica às instituições não apenas de ensino, como também de repressão.Palavras-chave: Alfabeta; reforma; contexto ditatorial brasileiro; liberdade. In Times of Reform, the AlphabeticalAbstract: The visual essay presents the work entitled Alphabetical Reform that dedicates a design for each letter of the alphabet, from A to Z. “A” is no longer associated with the “ant”; “B” is no longer associated with the “ball”; "C" is no longer associated with "cat" and corresponds, respectively, to "Apple", "Benetton" and "Coca-Cola". As a kind of Mobral (Brazilian Literacy Movement), rescued from a Brazilian dictatorial context and, almost half a century later, brought to a period of increasingly virtual and dubious relations, even though sown in a “democratic” field. Alphabetical Reform emerges as a way to question about the possibility of freedom and, above all, questioning the criticism aimed at institutions not only educational, but also that of repression.Keywords: Alphabet; remodeling; Brazilian dictatorial context; freedom.
