Descrição
O artigo inicia-se com a observação de que grande parte dos espectadores toma as convenções do chamado teatro burguês como aquelas imprescindíveis para que o teatro propriamente dito possa existir. Em seguida, levanta ações presentes em uma das encenações da Cia. Teatro Documentário para exemplificar como atualmente na capital paulista grupos teatrais desfavoráveis à mercantilização da arte propõem, dentro da própria cena, procedimentos artísticos e pedagógicos que, de alguma maneira, mobilizam o espectador para a aventura de uma produção na contramão de muitos códigos pilares do teatro burguês, configurando-se, inclusive, em estratégias para a formação de público.