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Encruzilhada : a boca da [r]existência
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Metadados
Descrição
I propose to think of the epistemology of the crossroads as the mouth of the [r]existence of the black people, thus tracing the thought of the crossroads as an affirmation of the politics of difference and a critique of the coloniality of power-knowledge, Eurocentric and patriarchal thinking. The objective is to understand the complexity of Exu as a black philosopher's stone and the crossroads as a political-discursive agency, where the subaltern subjects O can, from within themselves, think of a new project of humanity, as well as perceive the joy, the mouth, the disobedience and how resistance strategies when thinking about social places and the political word occupy in society. To address this issue, I will focus on the Myth of Exu, as well as recover the philosophy of the crossroads from an inside reading and problematize it under the sign of resistance. It concludes that the crossroads as an agency turns into a powerful war machine against all forms of oppression and at the same time is the place of emancipation of the black people. It finds in joy, in words and in speech the broadest and most correct form of humanization, liberation and [r]existence.
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||Proponho pensar a epistemologia da encruzilhada como a boca da [r]existência do povo preto, traçando assim pensamento da encruzilhada como afirmação da política da diferença e crítica à colonialidade do poder-saber, ao pensamento eurocêntrico e patriarcal. O objetivo é compreender a complexidade de Exu como pedra filosofal negra e a encruzilhada como agenciamento político-discursivo, onde os sujeitos subalternos possam, a partir de si, pensarem um novo projeto de humanidade, bem como perceber a alegria, a boca, a desobediência e a palavra como estratégias de resistência ao nos fazer pensar o lugar social e político de fala que os sujeitos e sujeitas ocupam na sociedade. Para abordar esse assunto, irei debruçar-me no Mito de Exu, bem como recuperar a filosofia da encruzilhada a partir de uma leitura de dentro e problematizá la sob o signo da resistência. Conclui se que a encruzilhada como agenciamento transforma-se numa potente máquina de guerra contra toda forma de opressão e ao mesmo tempo é o lugar de emancipação do povo preto. Encontra na alegria, na palavra e na fala a forma mais ampla e correta de humanização, libertação e [r]existência.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Petronilio Correia, Paulo
Data
30 de janeiro de 2024
Formato
Identificador
https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/view/67054 | 10.14393/OUV-v20n1a2024-67054
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2023 ouvirOUver | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
Fonte
ouvirOUver; v. 20 n. 1 (2024): Dossiê Devires Decoloniais: Resistências, Impasses, Estratégias | 1983-1005 | 1809-290X
Assuntos
Exu, [r]existência, encruzilhada, alegria, palavra.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion