Descrição
O artigo analisa o conceito de repetição como experimentado pelo personagem Constantin Constantius, em A repetição, obra pseudônima de Kierkegaard. A partir desta análise inicial o texto compara a situação de Constantius com a de Sísifo; ambos experimentam um tipo de repetição mecânica, destituida de sentido. A partir desta comparação o artigo analisa algumas partes de As obras do amor e procura mostrar que o conceito de amor fornece uma perspectiva para compreender a repetição não em um sentido mecânico, mas como prenhe de sentido. O amor, como Kierkegaard o entende, fornece uma perspectiva de continuidade para a existencia.DOI:10.12957/ek.2015.19909