Descrição
O artigo discute as relações éticas e estéticas tendo como objeto o filme do diretor espanhol, Pedro Almodóvar, A pele que habito, de 2011. O propósito deste artigo é: até que ponto o amor sublimado em um objeto estético esbarra na ética? Até que ponto a ciência e a verdade podem ser compatíveis? Até que ponto a metáfora do corpo perfeito é midiatizada por signos estéticos que traem a ética? Conceitos semióticos de Lúcia Santaella sobre a estética e conceitos da psicanálise de Jacques Lacan em relação à ética poderão responder a questões: O desejo que te habita. A pele que habito. Estaria Almodóvar nos dizendo que somos o corpo que habitamos? Ou que somos a pele habitada pelo Outro?