Descrição
Este artigo apresenta resultados parciais de pesquisa realizada em uma escola pública da Rede Municipal de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, sobre relações de gênero. A partir de um olhar etnográfico – ou seja, teoricamente informado e que compreende a etnografia como uma ‘descrição densa’ de relações sociais e simbólicas –, buscamos analisar os mecanismos invisíveis da construção hierárquica da diferença masculino/feminino, visando entender de que forma a escola (re) produz socialmente, em sua organização espaço/temporal e em suas práticas pedagógicas, os construtos de gênero.