Descrição
There is already a time when fashion has been rethought in terms of issues of its existential cycle, of a piece, for example. The construction of an identity from DIY fashion resignifies thrift stores as an object of growing consumption in societies, where consumers/ public can express themselves from a unique identity, using a mixture of styles, where the pieces mined in thrift stores take scene in the daily life of his clothing, enabling a culture of “resistance” to the common trend, to the mainstream, that many seek when using second-hand or handmade pieces, thus seeking their own style as a way of differentiating themselves in terms of their visual communication. This text problematizes the construction of an identity from DIY fashion and its relationship with consumption in thrift stores, specifically in Bendita Traça. A bibliographic review was carried out on the subject. It is noticed that thrift stores are attentive to the choices of pieces that are true memorial vestiges, and those who acquire these pieces are even more attentive, as they represent one of the bases of DIY. The work from the researched thrift store Bendita Traça, reveals a connection between the past and the present, through the traces and, in this way, it was possible to reflect on the relationship of the consumer public with this type of establishment, in order to establish a differentiated visual communication.||Já existe um tempo em que a moda está sendo repensada no que tange às questões do seu ciclo existencial, o de uma peça, por exemplo. A construção de uma identidade com base na moda DIY ressignifica os brechós como objeto de consumo crescente nas sociedades. Assim, o público pode se expressar com uma identidade única, uma mistura de estilos em que as peças garimpadas em brechós tomam cena no cotidiano do vestuário e possibilitam uma cultura de “resistência” à tendência comum, ao mainstream, que muitos buscam ao vestir peças de segunda mão ou feitas de forma artesanal, criando, assim, um estilo próprio como forma de se diferenciar no que tange sua comunicação visual. Este texto problematiza a construção de uma identidade a partir da moda DIY e sua relação com o consumo em brechós, especificamente no Bendita Traça. Fez-se uma revisão bibliográfica sobre o tema. Percebe-se que os donos de brechós estão atentos à escolha de peças que são verdadeiros vestígios memoriais, e aqueles que as adquirem mais atentos ainda, pois elas representam uma das bases do DIY. O trabalho oriundo do brechó pesquisado (Bendita Traça) revela uma conexão do passado com o presente por meio dos vestígios e, dessa forma, foi possível refletir sobre a relação do público consumidor com esse tipo de estabelecimento, de forma a estabelecer uma comunicação visual diferenciada.
