Descrição
Este ensaio é uma reflexão a respeito dos Memory Studies e a questão da recuperação da memória por meio da imagem, fixa ou em movimento, a partir dos “Palácios da memória” de Matteo Ricci hoje. Se a modernidade impôs o domínio da história sobre a memória individual e a coletiva, atualmente tende-se a uma operação inversa pela qual toda vontade histórica tende a considerar primordial as formas das outras memórias, consideradas, no entanto, frágeis. O texto propõe transpor as antigas artes da memória e analisar as novas formas desses palácios da memória dentro das novas perspectivas do documentário, sobretudo a partir da potencialização do mundo digital, um regime especial que rege as imagens da memória.