Descrição
This article aims to think about “sorcery” from an ethnographic point of view, based on a work carried out in Guaporé with the Makurap people, of Tupi-Tupari language. Based on the ways in which the theme of “sorcery” appears in this region, whether as an accusation between parents or as a form of predation of the jiboia, a comparative exercise with what Stengers and Pignarre call “capitalist sorcery” is proposed out of the contrast betwixt how the Makurap sorcery and the commodity fetichism of Marx.||Este artículo tiene como objetivo pensar la brujería a partir de un trabajo etnográfico realizado en Guaporé con el pueblo Makurap, de lengua tupi-tupari. A partir de las formas en que se presenta el tema de la brujería en esta región, sea como acusación entre familiares o como forma de de predación de las “jiboias”, se pretende realizar un ejercicio comparativo con lo que Stengers y Pignarre denominan “brujería capitalista” desde la perspectiva de de un contraste entre cómo opera la hechicería Makurap em Guaporé y el fetichismo de la mercancia expuesto por Marx.||O presente artigo tem como objetivo pensar a feitiçaria a partir de um trabalho etnográfico realizado no Guaporé com o povo Makurap, de língua Tupi-Tupari. A partir das formas como o tema da feitiçaria aparece nessa região, seja como acusação entre parentes, seja como um modo de predação da jiboia, pretende-se um exercício comparativo com aquilo que Stengers e Pignarre chamam de “feitiçaria capitalista” a partir de um contraste de como operam a feitiçaria Makurap no Guaporé e o fetichismo da mercadoria tal como exposto por Marx.