Descrição
Neste artigo, propõe-se o aprofundamento teórico do conceito de limiar a partir da análise das obras de Hans Breder e do fotógrafo brasileiro Walter Tochtrop. Primeiramente, a ideia de dissolução e deformação são analisadas a partir do pensamento de Gaston Bachelard e de suas reflexões a respeito dos arquétipos da água e do ar. Posteriormente, discute-se a presença do espelho enquanto elemento artístico, evocando a ideia de heterotopia desenvolvida por Michel Foucault. A partir disso, propõe-se o caráter reflexivo, crítico e criativo das zonas liminares, compreendo-as como um possível espaço de transformação e engendramento de novas realidades.