Descrição
Intencionamos aqui examinar pontos nodais da interpretação de Bergson apresentada na obra Bergson: Intuição e discurso filosófico, de Franklin Leopoldo e Silva, a fim de explicitar a originalidade de sua circunscrição do problema da linguagem nessa filosofia que se quer intuitiva. Defendemos que as noções de limite e tensão são mobilizadas pelo autor para demonstrar a relação indissociável entre crítica da discursividade e acesso intuitivo ao absoluto que é duração. Buscaremos ainda mostrar como esse viés interpretativo nos oferece um novo olhar sobre modo particular pelo qual Bergson vincula filosofia e história da filosofia já em sua primeira obra.||The purpose of this text is to examine the nodal points of the interpretation of Bergson presented in “Bergson: Intuição e discurso filosófico”, by Franklin Leopoldo e Silva, in order to make explicit the originality of his circumscription of the problem of language in this philosophy that claims to be intuitive. We argue that the notions of limit and tension are mobilized by the author to demonstrate the inseparable relationship between the critique of discursivity and intuitive access to the absolute that is duration. We will also try to show how this approach offers us a new look at the particular way in which Bergson links philosophy and the history of philosophy in his first work.
