Descrição
Com o advento da pós-modernidade, o corpo retorna às discussões acadêmicas como registro das transformações morfológicas decorrentes da evolução científica, tecnológica e cultural, gerando implicações na produção artística em geral e nas representações cinematográficas do prazer, em particular. Este artigo tem como objetivo discutir como o cinema pornográfico apropriou-se deste panorama e refletiu novos regimes de identidade, sexualidade e estética, através da análise do filme LA Zombie, de Bruce Labruce, cuja proposta é redimensionar o prazer através de uma nova pedagogia das sensações, que o liberte dos regimes sexuais normativos em favor de uma sexualidade polimórfica e libertária.