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From ontological metaphor to semiotic make-believe: giving shape and substance to fictive objects of conception with the “globe gesture”||Da ‘metáfora ontológica’ à semiótica do faz de conta: dando forma e substância a objetos fictícios da concepção com o ‘gesto do globo’
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Metadados
Descrição
Speakers are moving cognizers who engage in bodily acts of conceptualization. The “globe gesture” is among the most spectacular forms of “manual thinking” (Streeck 2009) used in formal talk. A characterization of the kinesic action typical of the “globe gesture” is first provided that shows how “the image of a bounded, supportable object” is created (McNeill 1992) and set up in gesture space. As conceptual objects are created and masses of semantic substance fashioned, visible shape is given to shapeless mental representations. A powerful semiotic trick is performed with a simple cognitive artifact. Interestingly, a willing suspension of disbelief is required of speakers and listeners who must temporarily give up their rational conceptions of visibility, materiality and palpability to watch the symbolic manipulation of invisible objects. The basic expressive properties of the “globe gesture” are next characterized: outlining and isolating objects of conception; neutralizing semantic specification; establishing a joint focus of attention and imagination; shaping, displaying and unifying content; creating a sense of reality and existence through physical presence. Iconic modifications of the standard metaphoric hand configuration, virtuosic elaborations and creative blends are finally examined before reporting the results of an experimental study of the globe gesture’s heuristic properties in a controlled environment. 14 students attending a multimodal “kineflective” seminar used the hand configuration to engage in “choreographic thinking” (Forsythe 2013) and develop a haptic understanding of derivation, nominalization, substantivation, conceptual reification. The globe gesture acted as a facilitator so long as a high degree of generality was maintained but was promptly discarded when words with a strong emotional appeal were introduced (e.g. sadness, madness). Emblems and iconic gestures were spontaneously performed instead.||Falantes são seres cognoscitivos em movimento que se engajam em atos corpóreos de conceptualização. O “gesto do globo” está entre as formas mais impressionantes do “pensamento manual” (Streeck 2009) usados no discurso formal. Uma caracterização da ação gestual típica do “gesto do globo” primeiramente fornecida mostra como “a imagem de um objeto delimitado e suportável ” é criado (McNeill 1992) e estabelecida no espaço do gesto. À medida que objetos conceptuais são criados e massas de substância semântica são moldadas, um formato visível é concedido a representações mentais originalmente sem formato. Um artifício semiótico poderoso é realizado com um simples artefato cognitivo. Interessantemente, uma propensão a suspensão da descrença é requisitado de falantes e ouvintes que devem temporariamente abandonar suas concepções racionais de visibilidade, materialidade e palpabilidade para observarem a manipulação simbólica de objetos invisíveis. As propriedades expressivas básicas do “gesto do globo” são caracterizadas como: delineamento e isolamento de objetos de concepção; neutralização da especificação semântica; estabelecimento de um foco de atenção e imaginação; moldagem, exposição e unificação do conteúdo; criação de um senso de realidade e existência através da presença física. Modificações icônicas da configuração metafórica padrão, elaborações virtuosas e combinações criativas são finalmente examinadas antes de relatar os resultados de um estudo experimental das propriedades heurísticas do “gesto do globo” em um ambiente controlado. 14 estudantes participaram de um seminário multimodal no qual tinham de usar as mãos na configuração do “pensamento coreográfico” (Forsythe 2013) e desenvolver a compreensão táctil de derivação, nominalização, substantivação e reificação conceptual. O “gesto do globo” agiu como um facilitador, desde que um alto grau de generalidade fosse mantido, mas foi prontamente descartado quando palavras com um forte apelo emocional foram introduzidas (ex. tristeza, loucura). Por outro lado, emblemas e gestos icônicos foram realizados espontaneamente.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Lapaire, Jean-Remi
Data
14 de março de 2016
Formato
Identificador
https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/6413 | 10.17058/signo.v41i70.6413
Idioma
Editor
Direitos autorais
Copyright (c) 2016 Signo
Fonte
Signo; v. 41 n. 70 (2016): Metáfora e metonímia: múltiplos olhares; 29-44 | 1982-2014
Assuntos
Multimodality. Embodiment. Metaphoric gestures. Ontological metaphor. Conceptual reification. Nouns. Substantives. | Multimodalidade. Corporificação. Gestos metafóricos. Metáfora ontológica. Retificação conceptual. Nomes. Substantivos.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion