Descrição
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2015v20n2p116Trou de la Serrure Parto da Viola Bon ménage Fraise Avant-garde (Keyhole Viola in Labour Bon ménage Avant-garde strawberry) entitles a work of the Portuguese painter Amadeo de Souza-Cardoso. Parto da Viola was painted in Manhufe (the painter’s hometown in the north of Portugal) at the same time the Orpheu modernist magazine erupted in Lisbon. Despite the painter’s recurrent integration in the history of the literary magazine (mostly thanks to Almada Negreiros narrative), there are still few comparative efforts focusing on Amadeo de Souza-Cardoso’s works and the artistic framework surrounding Orpheu. The sensationist movement, created by Fernando Pessoa and Mário de Sá-Carneiro, provides several ways of approaching the literary and the artistic works. In this article, I suggest that sinaesthesia allows a rereading of Souza-Cardoso’s oeuvre that strengthens bonds between literature and painting within Orpheu. Following that inderdisciplinary path through the modernist magazine, I will reveal the results of a research that took place in Amadeo de Souza-Cardoso’s estate and provides new important data for the painter’s role within the literary magazine.||Trou de la Serrure Parto da Viola Bon ménage Fraise Avant-garde é o longo título de um quadro do pintor português Amadeo de Souza-Cardoso. Parto da Viola (abrevio desta forma) foi pintado em Manhufe (terra natal de Amadeo no norte de Portugal) no período em que eclodia a revista Orpheu, em Lisboa. Apesar da frequente inclusão do pintor na história da revista (em grande parte devedora da narrativa de Almada Negreiros), ainda poucos estudos expandiram a relação entre as obras de Amadeo de Souza-Cardoso e no enquadramento artístico de Orpheu. O movimento sensacionista, criado por Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, potencia várias abordagens aos contributos literários e plásticos. Neste artigo, centrar-me-ei na sensação e na sinestesia, uma das vertentes do sensacionismo. Após a contextualização artística e interdisciplinar de Orpheu, revela-se o resultado de uma investigação no espólio de Amadeo de Souza-Cardoso que pode reforçar o lugar de Amadeo na história da revista modernista.