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Gaming as the morally good life: utilitarian hedonism, the ethic of gaming?||O jogo enquanto vida moralmente correta: hedonismo utilitário, a ética do jogo?
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Metadados
Descrição
We play because it’s fun and it gives us pleasure, but what, exactly, does that mean? This article explores the connection between the act of gaming and a philosophy of pleasure, that of utilitarian hedonism. Hedonism in this context is not just a system of thought concerning itself with enjoyment and pleasure, but a way to look at gaming as a moral act. The article poses two main questions: Is it possible to study pleasure, and can gaming be enjoyed not just for its mechanisms and social value, but also for its value as a model for and a part of a morally good life? To facilitate this discussion, this article draws heavily on the philosophy of utilitarian hedonism, positioning hedonism not as a system of reckless indulgence, but as a philosophy of communal effort towards a general increase in the level of enjoyment for all involved. By drawing on experience with as well as research on gamer behavior and knowledge of game systems, this article demonstrates how gaming can be seen as a lesson in the importance of increasing pleasure for all. By looking at the use of and meaning of the concept of pleasure, current game research is drawn into question. The many attempts of research to isolate simple formulas for “the good game” appear flawed and simplistic from this point of view. The philosophy of hedonism argues that “good”, “pleasurable” and “fun” are very subjective concepts, and that while a large group of people may agree that a game is “good”, this agreement may not come from a common agreement about what exactly makes the game good. It is in the nature of pleasure to be individual, subjective and situational, which defies attempts at creating a formula for enjoyment both for researchers and designers.Key words: Game, pleasure, hedonism.||Jogamos porque é divertido e porque nos dá prazer, mas exatamente o que isso significa? Esse artigo explora a conexão entre o ato de jogar e a filosofia do prazer, do hedonismo utilitário. Hedonismo, nesse contexto, não é compreendido apenas como um sistema de pensamento sobre si mesmo com prazer e desfrute, mas uma maneira de observar o jogar como um ato moral. É possível estudar o prazer, e o jogo pode ser desfrutado não apenas por seus mecanismos e valores sociais, mas também por seus valores enquanto um modelo para e como parte de uma boa vida moral? Para facilitar essa discussão, o presente artigo está embasado na filosofia do hedonismo utilitário, posicionando o hedonismo não como um sistema de indulgência imprudente, mas como uma filosofia de esforço comum em direção a um aumento geral no nível de fruição por todos os envolvidos. Baseado na experiência como jogador, tanto quanto na pesquisa sobre comportamento dos jogadores e no conhecimento sobre o sistema dos jogos, esse artigo demonstra como jogar pode ser visto como uma lição importante para o aumento de prazer para todos. A presente pesquisa aborda os games através da observação do uso e do significado do conceito de prazer. As muitas tentativas de pesquisa para isolar formulas simples para o “bom jogo” parecem falhas e simplistas a partir desse ponto de vista. A filosofia do hedonismo argumenta que “bom”, “prazeroso” e “divertido” são conceitos muito subjetivos, e que apesar de um grande grupo de pessoas poder concordar que um jogo é “bom”, essa concordância nem sempre se dá no que diz respeito sobre o quê exatamente faz o jogo bom. A natureza individual, subjetiva e situacional do prazer desafia as tentativas de criar uma formula, tanto para pesquisadores como para designers para desfrutar o jogo.Palavras-chave: Jogo, prazer, hedonismo.
ISSN
1984-8226
Periódico
Autor
Mortensen, Torill Elvira | Falcão, tradução de Thiago
Data
14 de fevereiro de 2011
Formato
Identificador
http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/fem.2011.133.01 | 10.4013/fem.2011.133.01
Idioma
Editor
Fonte
Fronteiras - estudos midiáticos; v. 13 n. 3 (2011): Setembro/Dezembro; 142-149 | 1984-8226
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion