Descrição
A dificuldade em abordar a complexidade da sexualidade humana permite construções culturais que tendem a violar e/ou não contemplar tal complexidade, resultando em relações sociais injustas e pautadas em preconceitos e desinformação. Este artigo realiza um exercício de exposição didática acerca de tal tema - enviesado por uma perspectiva psicanalítica e tendo Freud como autor de base. Para tal, partimos das seguintes perguntas norteadoras: nosso sexo anatômico define de fato quem somos e/ou quem nos tornaremos? Os seres humanos dividem-se exclusiva e hegemonicamente nesses grandes grupos nomeados “masculino” e “feminino”? A nossa sociedade contempla de forma justa a complexidade da sexualidade humana?