Descrição
O presente artigo realiza uma discussão da utilização do corpo gordo como imagem geradora nas obras de Elisa Queiroz (1970-2011) atrelada a questões concernentes ao gênero. A artista multifacetada possuía como peça chave da sua criação o bom humor. Apresentamos a sua trajetória trazendo alguns documentos de processo e várias obras até adentrarmos com maior atenção nas que foram feitas a partir de suportes comestíveis ("Sirva-se" [2002], "Macarrão aos frutos do mar" [2003] e "Piquenique na relva com formigas" [2004]) e na videoarte "Free Williams" (2004). Os resultados revelam uma busca da artista em contestar a hegemonia e a sua arte se mostra como um forte recurso para isso.