Descrição
Neste artigo propomos uma análise comparativa dos filmes documentários O Dia que durou 21 anos e Memórias Clandestinas a partir da categoria de “gênero” como ponto de partida para uma reflexão sobre formas possíveis de narrar o passado considerando a possibilidade da construção de engajamentos afetivos para a ação no presente. O debate em torno da facticidade ou ficcionalidade das narrativas historiográficas abre espaço para apostar em outros desafios: a mobilização do público para o engajamento e ação no presente. A partir da comparação das construções narrativas dos filmes citados, o primeiro com uma proposta narrativa que pode ser identificada com a história científica e o segundo com uma proposta narrativa que enfoca outros atores e outras subjetividades, refletimos sobre outras formas possíveis de narrar o passado histórico.