Descrição
Este artigo problematiza noções de improvisação em dança como técnica de co-composição emergente de eventos coreográficos. Aponta alguns elementos fundamentais do trabalho de improvisação como: ampliação da consciência do corpo; o atravessamento entre o virtual e atual; distinção entre o voluntário e involuntário, entre o conhecido e o desconhecido; fazer escolhas e tomada de decisões; habilitar restrições e reconhecimento de potencias. Além disso, trata a improvisação com restrições como forma de desenvolver a capacidade de reconhecer as limitações e explorar as possibilidades de movimento dentro destas limitações. Por fim reflete sobre a improvisação como um evento relacional que se constrói a partir das relações que surgem entre todos os elementos que o constituem; é, portanto no "entre" que num campo de forças os elementos se conectam para dar sentido ao evento.