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Inês de Castro: yesterday, today and always||Inês de Castro: ontem, hoje e sempre
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Metadados
Descrição
On the fateful day of January 7, 1355, Ines de Castro died, a historical figure who kept alive until contemporary. From the few lines dedicated to it in the Chronicles of Fernão Lopes, the Galician figure lives in each of the countless rereadings that the Asian myth has been flashing over time, in records, sometimes paraphrastic, but also stylized or parodic. As Vasco Pereira da Costa rightly put it, “the story [of Pedro and Inês] is more than told, poets lyricalized it, historians historicised it, prose writers prose it, playwrights theatricalized it. And from so much to work on it always arose another (...). Always else, I don’t say well, because, in the end, nothing else or the fate of the people who made this story: I know that any author who resumes, revives or tempo and these lives (...) will be obliged in the end (. ) to calm or tempo”. This intervention aims to explore the historical romance Ines de Castro: espiã, amante, rainha de Portugal, by Isabel Stilwell, so that we can trace a path of the mythical-historical character, or rather, perceive how Ines de Castro was or was not always emerging other, considering above all the historical and feminine optics.||No fatídico 07 de janeiro de 1355, morre Inês de Castro, personagem histórica que se mantém viva até a contemporaneidade. Desde as poucas linhas consagradas a ela nas Crónicas de Fernão Lopes, a figura da galega vive em cada uma das inúmeras releituras que o mito inesiano vem flagrando ao longo do tempo, em registros, por vezes parafrásicos, mas também estilizadores ou paródicos. Conforme muito bem apontou Vasco Pereira da Costa, “a história [de Pedro e Inês] está mais que contada, os poetas liricaram-na, os historiadores historiaram-na, os prosadores prosaram-na, os dramaturgos teatralizaram-na. E de tanto a trabalharem ela surgiu sempre outra (...). Sempre outra, não digo bem, porque, afinal, nada alterou o destino da gente que fez esta história: é sabido que qualquer autor que a retome, ressuscitando o tempo e as vidas (...) será obrigado ao final (...) a calar o tempo”. Esta intervenção pretende explorar o romance histórico Inês de Castro: espia, amante, rainha de Portugal, de Isabel Stilwell (2021), de modo a que consigamos traçar um caminho da personagem mítico-histórica, ou melhor, perceber como Inês de Castro foi ou não surgindo sempre outra, considerando sobretudo as ópticas histórica e do feminino.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Corradin, Flavia Maria
Data
6 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/18694 | 10.58943/irl.v1i57.18694
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; No 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n. 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | 0103-815X | 10.58943/irl.v1i57
Assuntos
Ines de Castro | Dialogues | History | Fiction | Myths | Inês de Castro | Diálogos | História | Ficção | Mito
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion